sábado, 11 de abril de 2009



PÁSCOA DE OSTERA

A Páscoa é, talvez, uma das datas mais esperadas pelo comércio. Especialmente o comércio de ovos de chocolates.

Para os “devoradores de chocolate” é a data perfeita para comer sem discriminação e recriminação de espécie alguma. Aos mais gordinhos é uma data de “suplícios”, pois a tentação dos ovos de páscoa é quase incontrolável. Os menores aguardam com grande ansiedade pelo coelhinho que irá trazer muitos ovos.

Tudo é festa! Que linda e maravilhosa festa! Páscoa a festa do coelho, dos ovos e dos chocolates...

Espera um pouco. A Páscoa realmente é isso?

Não! A Páscoa não é isso. A Páscoa, na realidade, deveria ser a comemoração maior do cristianismo, pois é a data em que Jesus Cristo venceu a morte para que nós tivéssemos livre acesso ao Pai.

Páscoa é o símbolo de vida, de vida eterna, conquistada pelo próprio Deus para todo aquele que n’Ele crê (cf. Jo 1.12), porém a Páscoa já era comemorada mesmo antes de Cristo. A Páscoa, naquele tempo, era comemorada com a morte de um cordeiro, ou de um cabrito de um ano e sem defeito, simbolizando o sacrifício que Jesus iria fazer mais tarde, sendo Ele mesmo o Cordeiro sem mácula e sem defeito, morrendo na cruz do calvário para que pudéssemos ter vida.

Mas, neste momento, apesar de ser maravilhosa a História revelada pela cruz, meu interesse está voltado para saber de onde sai o coelho e os ovos de Páscoa. Não há na Bíblia nenhuma referência a coelhos e nem a ovos, portanto, de onde surge tal comemoração?

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem do inverno para a primavera era comemorada durante o mês de março, entre povos europeus. Esta festa era comemorada, geralmente, na primeira lua cheia da época das flores.

Devemos lembrar que a palavra “Páscoa” – do hebreu "pesach", em grego "paskha" e latim "paché" – significa "passagem". Para o antigo israelita era a passagem do anjo por sobre o Egito, quando da morte dos primogênitos (Êx. 11:). Para os povos grego e romano era a passagem do inverno para a primavera; das trevas para a luz, um período também conhecido como o equinócio da primavera.



Nessa época do ano, os povos europeus, homenageavam a deusa Ostera. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostera equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana ela equivale a Ceres.



A celebração de Ostera, comemora a fertilidade, através da prostituição cultual como um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera. Algumas das tradições e rituais que envolve a deusa pagã, incluem fogos de artifícios, ovos, flores e o coelho.
Os símbolos tradicionais da Páscoa, portanto, vêm de uma deusa pagã, que na verdade nada tem a ver com o ato sacrificial de Jesus .



E os ovos, símbolo da fertilidade, que os antigos usavam nos rituais eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses.



Não digo que não devemos comer chocolate, mas acredito que devemos ter a consciência de ensinar aos nossos filhos, sobrinhos, netos que a Páscoa é a data em que Jesus, o nome que está acima de todo nome (Fp. 2:9), ressuscitou dos mortos e nos deu acesso junto ao Trono de DEUS.



A Páscoa, portanto, é a Páscoa da RESSURREIÇÃO!



FELIZ PÁSCOA!!!



QUE DEUS NOS ABENÇOE!

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